Para que um novo ciclo inicie-se, ciclos outros precisam
chegar a um termo. Esta é a última postagem do blog do Ilusionismo — um curta-metragem que nasceu como obra aberta, fruto
de muitas observações, estudos e experiências em sua melhor época: o tempo em
que tudo isso não era mais consciência, mas vontade de vir-a-ser.
E foi. Foi tudo o que tinha que ser. E até mais do que eu
imaginava quando o criei. Pensei em fazer algo que me abrisse portas, e elas se
abriram, evoé! Pensei em fazer algo como uma experiência, que jogasse com o que
o espectador pudesse trazer dentro de si e nem soubesse. E muitos trouxeram,
alguns jogaram! Muitas foram os Signos Possíveis,
nenhuma leitura igual a outra, por vezes a mesma pessoa e diferentes impressões
e sentimentos, quando visto mais de uma vez. Houve inspiração e fôlego para
poemas e telas.
E porque o mundo também é feito de títulos, houve matérias,
prêmio e festivais. Houve tela e convite de seleção fora do Brasil. Houve município,
TV e matéria no jornal local.
E porque somos humanos, houve vicissitudes. Transformações e
passagens. Houve tudo o que foi possível ser feito e vivido, enquanto Danilo
descobria-se por aí.
Eu só tenho AMOR e GRATIDÃO!
AMOR incondicional ao cinema, aos filmes que me formam, a
essa magia que é trabalhar em equipe, à criação de miríades de possibilidades fruto
da junção de artes.
GRATIDÃO à equipe, por ter subido no barco e navegado até
onde pôde. Aos Festivais — Curta Santos, Cineme-se (Santos Pagãos de Casa, ainda bem que vocês existem, sou também fruto de
tudo o que vocês me propiciaram enquanto participante e espectadora),
Festival de Varginha, Cine Creed, Mostra Brasileira de Filmes em Chicago e
Lakino – Festival do Filme Latino-Americano em Berlim —, pela tela ou pela
possibilidade dela. Aos amigos jornalistas Ricardo Prado (de quem eu acho que vou sentir saudades das críticas cinematográficas
até quando eu tiver 98 anos) e André Azenha (a quem eu sou imensamente grata por sempre reconhecer meu trabalho e
promover eventos e oportunidades nos quais a gente pode se encontrar, conversar
e pensar melhor) pelo espaço que propiciaram em suas palavras
jornalísticas. Aos amigos, colegas, parceiros de trabalho, desconhecidos e nem
tão amigos assim pelas leituras diversas (vejam bem, diversas, não concordantes
com o lacônico “gostei”). E à minha família, por ter votado, torcido, chorado,
sorrido e me suportado e alicerçado quando o norte sumiu no horizonte e tudo o
que eu mais tive eram dúvidas.
Seth e Dona Clarice, vocês fizeram a travessia enquanto tudo
acontecia. Obrigada pela luz de estar perto da existência de vocês e aprender
tanto!
Agora, Ilusionismo
estará permanentemente na rede. E a bailarina cumprirá o seu destino de dançar
quantas vezes necessário for para nós, passivos com nossos headphones e
limitações pasteurizadas.
Até a próxima jornada!
Madeleine Alves
Parabéns querida!!! sou sua fã número milhões, seu trabalho é muito significante e mereceu todo o sucesso alcançado. Obrigada por existir e ser esta pessoa maravilhosa que Deus te proteja. Beijokas da mamis
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